Antes de mais nada me chamou atenção antes mesmo de abrir o livro, ao ver o tituto e logo na contra-capa a seguinte frase " Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler. Isso me intrigou bastante aumentando a minha curiosidade para saber do que se tratava, e a pergunta era, a menina que roubava livro era um fantasma ?
Ao começar a ler, ficou claro que quem conta a história realmente é a Morte, ela fazia a sua tarefa de sempre recolhendo os corpos das pessoas que morriam, quando se deparou com uma menina, Liesel Meminger, sua mãe o seu irmão casula Werner que acabara de morrer, ela e seu irmão seriam entregues a uma familía para cuidar deles, mas só Liesel chegará-lá.
O trem em que eles estavam parou em lugar desconhecido para eles, onde foi enterrado o corpo do seu irmão e onde ela furtou o primeiro livro, Manual do Coveiro, era Janeiro de 1939, na Alemanhã nazista, Liesel foi para a cidade de Molching, morar na rua Himmel, em sua tradução Céu, Liesel então conheceu a familía Hurbermann, seus pais de adoção Rosa e Hans. Com o passar do tempo ela conheceu os vizinhos e fez uma grande amizade com Rudy Steiner, que ajudará Liesel a furtar alguns livros.
No dia do aniversário de Hitler, a população de Molching fez uma grande fogueira para o fuhrer, usando livros e pertences dos Judeus, em uma oportunidade Liesel roubara mais um livro, mas forá vista pela mulher do prefeito, que deixou a sua biblioteca a disposição da menina.
O pai de adoções de Liesel fez uma promesa para a mulher de soldado Judeu-Alemão que salvará sua vida em uma guerra a tempos atrás, foi então que Max Vanderberg entrou na vida da pequena roubadora de livros, Liesel e seu melhor Rudy, aprontavam bastante, e depois ela contava tudo a Max. O Judeu lutador fez um pequeno livros para Liesel e outro para quando ele estivesse pronta. Durante muito tempo Max viveu no porão dos Hubermann até que um dia ele foi obrigado a sair quando quando Hans ajudou um Judeu, Hans depois disso fora mandando para a guerra junto com pai de Rudy.
Com saudades dos pais Liesel e Rudy contiavam aprontando e furtando livros, lerá também o o segundo livro que Max tinha feito para ela "A sacudidora de palavras" que plantou a sua semente, certo dia passou pelas ruas de Molching Judeus aprisionados que eram obrigados a trabalhar, e entre eles lá estava Max, ela foi de encontro a ele, trocaram algumas palavras e foram chicoteados pelos soldados alemães, nesta epocá Hans voltará para casa.
Molching antes da partida de Hans estava sobre aviso de ataques aerios, mas na volta já se pudia ter uma certeza, Liesel ganhou da mulher do prefeito um livro de capa preta e folhas em brancas para escrever suas histórias, e apartir dai uma serié de acontecimentos ira marcar para sempre a vida da pequena Liesel Meminger, no final emocionante.
A menina que roubava livros
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Amanhecer
No ultimo livro dos best-sellers das série Crepúsculo, em Amanhecer depois de todos os desafios enfrentados por Bella, chegou a hora de cumprir promesas, realizar sonhos, e frustar os de outros, levando em consideração o amor de Edward e Jacob por Bella, e a rivalidade entre os vampiros e lobisomens.
A historia começa com os preparativos para o casamento de Bella e Edward, superando todas as suposições de Bella, pela aceitação dos seus pais e sua propria surpresa, envolvendo se com tamanha felicidade ao dizer sim a Edward Cullen, seguindo para sua lua de mel, no momento em que Bella tanto esperava por seu ultimo desejo como humana, que forá melhor de ela imaginava, porém algo inesperado aconteceu, Bella engravidou, algo que ela pensará ser impossivel, uma mostruosidade, que ela aceitou contrariando aos Cullens e forçando os lobisomens a quebrarem o tratado de Ephraim Black, para matar o mostro que Bella estava disposta a dar a luz.
Jacob, amigo fiel de Bella, rejeita a decisão de Sam Uley, separando da matilha e aliando se aos vampiros, para protejer Bella, sendo que a unica solução era mata-lá.
Com o nascimento de Renesmee, todos se viram enganados com menina-vampira encatadora, mas o problemas não terminaram ai, Alice teve uma visão dos Volturi atacando a sua familía, então os Cullens começaram correr contra o tempo para unir varios vampiros e testemunhas, além dos lobisomens para testemunhar por Renesmee, que ela não era uma criança imortal, motivo para iniciar uma grande batalha entre os terriveis Volturis e suas leis e a familía Cullen e seus aliados.
Marcadores: Stephenie Meyer
Guerreiro Espiritual
Escrito por Jay Litvin
Cá entre nós, eu detesto ser chamado de religioso. Parece tão tedioso e pejorativo.
Lembro-me de uma pessoa que certa vez me disse o quanto me invejava. "A vida para você é tão simples" – disse ele. "Sua religião lhe diz o que fazer e o que não fazer, e lhe dá todas as respostas."
Puxa, quisera eu.
Ficar desanimado pelo fato de estar constantemente no meio de um conflito é fingir que eu sou algo mais do que realmente sou.Mas na verdade, é isso que a palavra "religião" traz à mente: algo um tanto antigo e sóbrio, talvez até um tanto mal-humorado. Alguma coisa calma e pacífica, quase morta e nunca em movimento. E portanto rejeito o título de "religioso". Sou apenas um sujeito que se parece com uma pessoa religiosa.
Então, o que eu sou?
Bem, na verdade, a vida para mim se parece mais com um campo de batalha que com um serviço de prece, e minha realidade interior é mais de guerreiro que de alguém piedoso. Portanto, se eu tiver de rotular-me de alguma forma (algo que eu procuro evitar), diria que sou um "guerreiro espiritual". E aqui está o que isso significa para mim.
Um guerreiro é aquele que entra no campo de batalha com uma saudável dose de medo e uma dose ainda maior de amor. Ele luta por um princípio ou pelo seu rei, e seu amor por eles sobrepuja o medo que sente pela própria segurança. Ele precisa de coragem e talento, pois está arriscando sua própria vida. Um guerreiro ama o campo de batalha; é ali que se sente mais vivo. Deve agir o tempo todo com plena consciência e habilidade; até o menor lapso pode provocar sua queda.
O campo de batalha faz surgir no guerreiro capacidades e potenciais que ele nem sequer suspeitava existirem dentro de si. E assim, ao lutar, ele está num estado constante de auto-descoberta.
O verdadeiro guerreiro anseia pelo campo de batalha, pois o resto da vida parece, em comparação, um local onde ele consegue apenas concretizar uma pequena parte daquilo que ele é. Portanto, anseia pelo desafio e pelo confronto. Adora viver por um fio. É ali que ele é mais ele, e onde descobre que, na verdade, é mais do que pensa ser.
Viver como judeu e como chassid é esta experiência. É um encontro com o Todo Poderoso e comigo mesmo. É o local da auto-descoberta e do desafio. Exige a bravura de enfrentar quem eu sou e quem não sou. É preciso disposição para ver o potencial de quem eu posso ser, e enfrentar a pequenez de quem eu me permito ser.
Quando eu estou vivendo de modo judaico, estou vivendo no limite. Estou numa terra de ninguém, onde cada encontro, cada momento, apresenta uma chance de aprender, de agir, de refinar e transformar. Às vezes, como o Rei Arthur, estou lutando contra dragões interiores e exteriores; ou desafiado por feras que ameaçam me devorar com sua fúria e temor; às vezes estou lutando pela minha própria sanidade, tentando reconciliar o mundo real com um mundo que não pode ser visto, ouvido ou tocado.
Como guerreiro espiritual, quando sou abençoado por estar vivendo no meio do campo de batalha, eu estou plenamente vivo, lutando no limite daquilo que eu sou. Não importa se estou em prece, dando um banho no meu filho, ou sentado trabalhando no computador. O campo de batalha inclui meus relacionamentos pessoais, meus desejos interiores, mina conta bancária estourada, e minha constante falta de sono. Abrange meu casamento e meu emprego. Minha frustração, paciência, inveja, luxúria e ganância. É um estado de espírito, uma disposição de encontrar D’us em todos os lugares e de encontrá-Lo plenamente, permitindo-Lhe penetrar nos mais profundos recessos de quem eu sou, e descartar todas as imagens de quem eu penso que sou.
A cada vez, e há muitas dessas vezes, que eu confronto o imperativo daquilo que devo fazer com a relutância daquilo que eu quero fazer; a cada vez que eu devo transformar pensamentos e atitudes formadas durante anos de vida e condicioná-las em pensamentos sagrados e atitudes sagradas, eu estou no campo de batalha.
Seja ao doar algumas moedas para caridade, ou aceitando uma responsabilidade adicional, ou oferecendo ajuda a um amigo ou a um "inimigo" quando mal consigo me manter acordado, estou no campo de batalha. Quando a tragédia atinge a minha família, D’us não o permita, e preciso descobrir uma maneira de expressar minha dor e ao mesmo tempo permanecer consciente do bem que eu sei que D’us concede ao mundo, estou sendo um guerreiro espiritual. Desta forma, descubro minha fé quando estou nos limites da minha fé. Encontro meu amor a D’us quando estou furioso com D’us. Encontro minha confiança no Protetor do mundo nos momoentos em que estou mais assustado. E descubro minha obediência ao Todo Poderoso quando me sinto mais rebelde.
Sou um guerreiro espiritual quando sinto plenamente o meu desespero, e encontro a esperança para seguir em frente. Quando me sinto traído, e mesmo assim descubro minha confiança.
Quando subo mais alto do que deveria, então fracasso e caio, apenas para descobrir que aterrissei num ponto mais alto do que aquele de onde eu subi.
Neste campo de batalha chamado Yiddishkeit, sou esticado até o limite somente para descobrir que o meu limite não é aonde eu pensava que era. Estou vivo e crescendo, mudando, em constante processamento. Assustado e empolgado. Ansiando pela vitória e não tendo a menor idéia do que isso significa.
Para mim, todo o resto, como diz Rabi Shneur Zalman de Liadi no seu Tanya, é conceito. Ficar desanimado pelo fato de estar constantemente no meio de um conflito é fingir que eu sou algo mais do que realmente sou. É fingir que sou um tsadic, um dos poucos justos que eliminaram o negativo dentro de si mesmos, quando na verdade eu posso apenas aspirar, nos meus melhores momentos, ao nível de beinoni, o guerreiro espiritual no campo de batalha da vida.
O Tanya nos diz para alegrarmo-nos quando somos desafiados interna ou externamente, porque esta é a nossa tarefa: entrar no campo de batalha. Nós somos, assim me parece, como soldados que treinaram incansavelmente para a batalha, e gritam alegres quando finalmente chega o momento de testar suas habilidades e encontrar o verdadeiro material de que são feitos.
E este é o desafio do guerreiro espiritual: encontrar o material de que é feito, goste ou não, e entrar de cabeça na luta consigo mesmo e em seu encontro com D’us.
Acho esta batalha apavorante, porque não sei aonde ela levará. Isso me força a abrir-me para D’us e permitir que Ele entre nos mais recônditos confins do meu ser. Isso me força a confrontar a questão pungente: se eu realmente deixar D’us entrar, o que Ele fará comigo quando estiver aqui? Quem eu serei? O que o mundo se tornará? E qual é meu lugar e propósito dentro dele?
Religioso? Eu? Dificilmente. Uma vida de Torá não é lugar para uma pessoa religiosa. A religião é segura demais para uma jornada como esta, ao desconhecido, até um local de encontro com D’us. Somente um guerreiro pode abraçar tamanha missão. Somente um chassid do Rebe pode ter a esperança de possuir tamanha coragem.
Fonte: http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1216799/jewish/Guerreiro-Espiritual.htm
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Eclipse
Eclipse é a continuação dos livros: Crepúsculo e Lua Nova, que são livros best-sellers da autora Stephenie Meyer. Em Eclipse, uma das protagonistas da trama, Bella, é forçada a fazer uma escolha entre seu amigo de infância Jacob (lobisomen) e Edward (vampiro), aumentando ainda mais a rivalidade entre vampiros e lobisomens.
No decorrer da historia na cidade de Seattle ocorre assassinatos misteriosos, que vai aumentando a cada dia, preocupado com os Volturi, por Bella ainda ser humana, os cullens procuram resolver a situação, logo que os assassinatos são causados por vampiros, e ainda tem toda um preocupação em relação a bella, pois Victoria ainda esta a solta, com sede de vingança, e fara de tudo para tirar a vida de Bella.
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Lua Nova
Lua nova é a continuação do best-seller de Stephenie Meyer, após um emprevisto no aniversario de Bella, Edward e sua familía resolvem deixar Forks, e ele apaga qualquer vestigio de sua existecia para bella. desorientada e totalmente deprimida, ela não consegue manter um nivel de amizade com os amigos, e sempre evita tocar no nome do seu amado, quando seu pai resolve lhe mandar para morar com a mãe, ela encontra em Jacob Black uma verdadeira amizade, que começa a complicar quando Jacob evita ver Bella por semanas, Ela vai atrás para descobrir o que se passa e descobre o segredo de Jacob e dos Quileutes, que eles se trasformavam em lobisomens, Bella pensa que Jacob e seu novo grupo é responsavel pelas mortes de turistas, e no final descobre que a namorada de James, quer vingar a morte dele, matando quem Edward mais ama.
Numa previsão de Alice, ela ver bela pulando de um penhasco, e Rosalie contou para Edward que bella havia morrido, Edward então tenta se matar e Bella corre contra o tempo para poder impedi-lo, e salvar o grande amor da sua vida.
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Crepúsculo
Crepúsculo conta a historia da garota, Isabella Swan, que resolve se mudar para uma cidadezinha chamada Forks, onde ela odiava ficar, lá ela conhece um garoto muito atraente e cheio de misterios, juntos eles vivem uma historia romantica e perigosa, com Bella querendo descobrir o verdadeiro segredo por trás de Edward Cullen, que sempre esta protengendo ela do perigo, porém, sabendo que ele mesmo é perigoso demais para ela.
Depois de descobrir o segredo dos Cullens, mesmo dabendo que eles eram vampiros, ela quer ficar perto de Edward, e encontra resistência por parte da irmã de Edward, Rosalie, mas foi bem recebida pelos outros membros da familía.
Quando tudo ocorria bem, outro grupo de vampiros passava por alí e um deles James, sentiu o cheiro de Bella, e deu inicio a uma caça, sentindo se obrigada a fugir, bella volta para Phoenix, porém não escapa de James por sua abilidade de rastrear, no entanto ela podia contar com seu grande amor, Edward que não deixaria nada de mal lhe acontecer.
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O jardim das aflições
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TIPO: INVESTIGAÇÃO FILOSÓFICA
Tudo começa em uma palestra de um autonomeado portador e mensageiro da pura "Ética". Essa palestra fora realizada no MASP por professorores uspianos. Segundo esse portador, aquela tal ética, seria a salvação para os anseios existênciais dos ouvintes e, não só dos ouvintes, como também, de todos os brasileiros.
"inventar a roda" pois achei um ótimo resumo feito pelo Sr. Lucas Mafaldo que é o seguinte:
Segunda impressão do “Jardim das Aflições”
Nota: Este texto não pretende ser uma interpretação do “Jardim”, muito menos substituir sua leitura. São apenas notas de estudo de um estudante, com o propósito de ajudar a ele próprio e a seus amigos a compreenderem melhor a obra; as quais, por isso mesmo, estão sujeitas aos eventuais erros de compreensão.
Fiz essa segunda leitura do “Jardim das Aflições” de Olavo de Carvalho tendo em mente algumas diretrizes de leitura que aprendi com Adler; sobre as quais me parece que pode ser útil tecer alguns comentários. Após a leitura do “How to read a book”, eu vinha aplicando com excessiva rigidez as regras de leitura de Adler; durante a leitura eu já procurava encontrar as respostas para as perguntas de leitura enunciadas por ele. Depois de algum tempo, percebi que este método não era proveitoso, pois me fazia me concentrar mais no método de leitura do que no livro. Percebi então, que melhor seria ler o livro continuamente com apenas algumas diretrizes básicas que as regras enunciavam, deixando para responder as perguntas ao final da leitura. Ou seja, ao invés de procurar responder as perguntas definitivamente durante a leitura, eu me perguntava continuamente por elas, encontrando respostas provisórias que iam sendo reelaboradas no decorrer da leitura.
Estes direcionamentos consistiam, basicamente, em tentar apreender qual seria a unidade de cada parte lida, procurar antever qual seria a unidade total do livro (o que era facilitado neste caso por eu já ter lido a obra uma vez), e procurar estabelecer as relações de cada parte entre si e entre o todo do livro; deste modo, apreendendo o fio da argumentação e da narrativa. Este método se mostrou muito mais eficaz, de modo que esta segunda leitura foi muito mais proveitosa. Percebi que isto ocorreu por causa de uma característica própria do livro que é a de percorrer vários campos secundários de investigação antes de voltar para o raciocínio principal. Essa multiplicidade de campos investigativos pode confunde o leitor desatento, que pode tomar uma argumentação secundária pela argumentação principal e vice-versa. Através do hábito de delimitar cada uma das investigações, as proposições do autor tornam-se bem mais compreensíveis e os argumentos se encaixam em seus devidos lugares.
Além disto, também foi de grande utilidade seguir um outro conselho de Adler: reescrever os argumentos do autor com nossas próprias palavras; de modo a testar que realmente apreendemos o conteúdo intuitivo do que estava escrito, e não apenas decoramos sua “casca” verbal. Não foram poucas as vezes em que, tentando seguir este procedimento, me vi tendo que voltar ao livro para entender suas idéias com mais clareza.
Porém, isto não foi o suficiente para esgotar a leitura do livro; e sinto que ainda terei que fazer, pelo menos, mais uma leitura dele; e não foi suficiente por que, como o próprio autor já alertou, os livros de um filósofo não devem ser lidos como se fossem peças independentes, soltas no ar, mas como fragmentos de uma unidade que se encontra na filosofia do autor; unidade que deve ser buscada para que o livro seja realmente compreendido. Tendo, desde a primeira leitura, adquirido mais familiaridade com os textos do autor, pude perceber algumas das conexões entre esta obra e sua filosofia, que serão assinaladas no resumo que segue; porém, não tendo nunca sido seu aluno, e tendo lido apenas uma pequena parcela dos seus textos, muito me falta para poder contextualizar adequadamente este trabalho. Faço essa ressalva e indico o texto “O leitor precavido” para que os demais leitores deste livro não sejam tão afoitos em crer na pertinência de suas interpretações definitivas a respeito do autor e de sua obra. Levando em conta a advertência do próprio autor, voltarei para este livro somente depois de ter adquirido mais proximidade com seu pensamento. Por enquanto, deixo aqui um pequeno resumo do livro, escrito tendo como guia as regras de Adler correspondentes à leitura analítica, para facilitar a organização das idéias.
Resumo do livro
1. Unidade do livro
O livro é uma investigação filosófica, portando, algo que se inicia com o “espanto”, com a conscientização de um problema. O primeiro problema que espanta o autor é a falsificação da história da Ética, feita pelos professores da USP, em um evento do Masp. A busca em entender este evento l lança o autor em uma investigação por uma multiplicidade de planos que irão, ao final do livro, mostrar como se deu a formação cultural e política de Ocidente, desde seus fundamentos até seus desdobramentos contemporâneos; por fim, situando o problema inicial neste quadro maior de referência.
2. Tipo do livro
O livro é uma investigação filosófica. Isso significa, primeiramente, que não é uma exposição, mas, a rigor, a demonstração dos passos de uma investigação. Algo parecido já foi feito pelo autor na segunda parte de Descartes e a Psicologia da Dúvida, onde, ao invés de expor metodicamente a solução para um problema, o autor descreve os passos em direção à solução. Este procedimento tem a vantagem de colocar o leitor dentro do processo de investigação; mas trás o risco de ser mal-interpretado por um leitor que, não percebendo as implicações desta diferença, leia o livro como se fosse uma exposição metódica. A principal diferença desta mudança de enfoque consiste no fato que um livro investigativo estar lidando com probabilidades e não com certezas; ou seja, partindo dos vários caminhos possíveis para resolver um problema, o autor procurar hierarquizá-los e escolher o mais provável para continuar seguindo as pistas da solução. Ao contrário de uma exposição metódica, o autor não mostra nexos que sejam necessários, justamente, porque na investigação estes nexos ainda estão sendo buscados. Por isto é comum que em certas passagens o autor assinale a importância de determinado assunto seja mais estudado, anunciando, a título provisório, as soluções que lhe parecessem ser as mais prováveis, admitindo, contudo, que o assunto está longe de ser terminado.
Além disto, é uma investigação filosófica. Ou seja, procurar apreender a unidade explicativa por trás dos fatos mais diversos; inclusive aqueles que são objeto de investigação de várias ciências particulares. Por isso, o autor irá percorrer os mais variados campos para entender o problema que tem em mão: passando pela história, psicologia, religiões comparadas, entre outras; todas as ciências servindo como instrumentos para ajudar na compreensão dos problemas que serão levantados.
Fonte do Resumo (nesse link há a versão completa):
http://lucasmafaldo.blogspot.com/2006/01/segunda-impresso-do-jardim-das-aflies.html
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A ARTE DE LER (em português)
O livro ensina valiosos métodos de leitura para vários tipos de estilos literários. e método de investigação através de pesquisas bibliográfica, este modo de tratamento exigirá o nível mais alto dos métodos de leitura propostos que é o chamado de LEITURA SINTÓPICA. Além de vir com a grande lista de GRANDES obras que valem a pena serem lidas.
Esquema de apresentação do Livro:
PRIMEIRA PARTE
As dimensões da Leitura
- O ato de a arte de Ler
- Os níveis de leitura
- O primeiro nível de leitura: Leitura elementar
- O segundo nível de leitura: Leitura Inspecional
- Como ser um leitor exigente
O terceiro nível de leitura: Leitura Analítica
- Classificar um Livro
- Radiografar um Livro
- Assimilar os termos de um autor
- Definir a mensagem do autor
- Criticar um livro com imparcialidade
- Concordar ou não concordar com o autor
- Auxiliares a Leitura
Maneiras de tratar as diversas fontes de leitura
- Como ler livros práticos
- Como ler ficção
- Sugestões para a leitura de ficção narrativa, peças e poemas
- Como ler história
- Como ler ciência e matemática
- Como ler filosofia
- Como ler ciência socia
As metas finais da leitura
- O quarto nível de leitura: Leitura sintópica
- A leitura e o crescimento mental
Apêndice B. Ezxercícios e Testes nos quatro níveis de leitura
O LIVRO É UM MEIO QUE O AUTOR SE UTILIZA PARA DAR UM BASE DE LEITURA SÓLIDA PARA LEITURA DOS "CLÁSSICOS" IMPRESCINDÍVEIS PARA UMA FORMAÇÃO INTELECTUAL PESSOAL NOS MOLDES DA EDUCAÇÃO LIBERAL. PARA ENTENDER O QUE É "EDUCAÇÃO LIBERAL" NÃO DEIXER DE LER ESSE TEXTO: PALESTRA SOBRE EDUCAÇÃO CLÁSSICA.
O NÍVEIS DE LEITURA
É necessário dizer que os níveis de leitura são cumulativos, que um nível superior inclui todos os que o antecedem.
- Leitura elementar..........: ou leitura rudimentar. Ex. quando uma pessoa passa do nível de analfabetismo para pelo menos o estado de alfabetizado)
- Leitura inspecional........: é uma especie de sobrevôo, limitado por tempo. Ex. 30 minutos para ler um livro)
- Leitura analítica.............: leitura minuciosa, leitura completa ou boa leitura, a melhor que podemos em um tempo ilimitado)
- Leitura sintópica.............: leitura comparativa entre várias obras/textos/autores.
COMO SER UM LEITOR EXIGENTE
A essência da leitura ativa: A quatro perguntas básicas que o leitor faz
- DE QUE TRATA O LIVRO TODO?
- O QUE ESTÁ SENDO DITO EM DETALHE?
- O LIVRO É VERDADEIRO NO TODO OU EM PARTE?
- O QUE RESULTA DAÍ?
AS TRÊS modalidades de anotações:
Na leitura Inspecional chamamos de estrutural a modalidade de anotação pertinente à este tipo de leitura.
Na leitura Analítica temos de dar as repostas a questões relacionadas com a verdade e significação do livro, logo, chamamos de anotação conceitual.
Na leitura sintópica a anotação consiste em tomar notas sobre a forma discussão, chamaremos de anotação dialética.
LEITURA ANALÍTICA E LEITURA SINTÓPICA
Primeira Etapa de Leitura Analítica, ou Regras para Descobrir de que Trata um Livro
- Classificar o livro de acordo com o tipo e o assunto
- Dizer do que trata o livro com a máxima concisão
- Enumerar a partes principais conforme a ordem em que aparecem e a relação que guardam entre si, e condensar as partes da mesma forma que você condensou o todo
- Definir o problema ou os problemas que o autor está tentando resolver.
Na primeira regra de leitura analítica pode ser expressa como segue:
Importa saber, por exemplo, se você está lendo ficção, romance, peça de teatro, epopéia, poema lírico, ou se é algum tipo de obra expositiva.
Na segunda regra de leitura analítica: Enuncie a unidade do livro todo numa única frase ou no máximo numas poucas frases (num curto parágrafo). Todo livro tem um esqueleto oculto entre suas capas. É tarefa do leitor analítico descobri-lo. O livro chega-nos às mãos como carne sobre os ossos e vestes sobre a pele. Temos de ler o livro com olhos de raio X, pois é parte essencial de nossa compreensão de qualquer livro apreender-lhe a estrutura. A direção da aplicação do entendimento que se pretende obter da estrutura será diferente conforme o tipo de livro em que são usadas. A unidade de um romance não é igual à unidade de um tratado sobre política; nem são partes da mesma natureza, ou ordenadas do mesmo modo. Mas todo livro que é digno de ler, sem exceção, possui unidade e organização das partes. Um livro que não as possuísse seria uma bagunça. Seria relativamente ilegível, como o são os maus livros.
E quanto às regras 3 e 4 me parece que não precisam ser explicadas mais do que já foi na enunciação feita pelo autor.
As cinco etapas da leitura sintópica:
ETAPA 1 da leitura sintópica: encontrar as passagens relevantes. Já que estamos presumindo que você sabe ler analiticamente, admitimos que você poderia ler minuciosamente cada um dos livros relevantes se quisesse. Mas isso seria colocar os livros em primeiro lugar na ordem de suas prioridades, e o seu problema em segundo. Na verdade, a ordem é inversa. Em leitura sintópica, você e seus interesses é que tem de ser atendidos em primeiro lugar, e não os livros que você lê.
ETAPA 2 da leitura sintópica: impor seus termos aos autores (expandirei essa parte posteriormente).
ETAPA 3 da leitura sintópica: aclarar as perguntas e estabelecer um conjunto de proposições neutras que sejam válidas para todos os autores sobre os quais baseamos à nossa pesquisa seja ela um meio para que servirá apenas como apresentação e/ou resolução do problema apresentado.
ETAPA 4 da leitura sintópica: definir os pontos controversos existentes entre os autores lidos.
ETAPA 5 da leitura sintópica: analisar a discussão.
Fonte foto: http://www.flickr.com/photos/24038052@N00/2697405583
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EU MEXI NO SEU QUEIJO
EU MEXI NO SEU QUEIJO de Darrel Bristow-Bovey
Aí vai uma boa dica!
Este um livro que tem como objetivo principal criticar humorísticamente literaturas de Auto-Ajuda.
Eu mexi no seu queijo é um "livro-resposta" ao famoso livro de Auto-Ajuda "Quem mexeu no meu queijo?"
O livro é muito divertido. A cada página que lia eu tinha que rir.
É UM ÓTIMO LIVRO PRA QUEM ODEIA LIVROS DE AUTO-AJUDA e QUE QUER DAR BOAS RISADAS!
VALE A PENA LER!
Marcadores: Darrel Bristow-Bovey